sexta-feira, 27 de março de 2009

Tratamento de Hiperactividade

Criada pelo pólo de formação e investigação da Policlínica Leroy & Brandão, a Mindstation recorre às tecnologias mais recentes, a métodos e técnicas inovadores, aliados a uma equipa de profissionais e investigadores multidisciplinares nas áreas do comportamento e da saúde - Psicólogos, Terapeutas Ocupacionais, Neurofisiologistas, Neurologistas, Pediatras e Psiquiatras. O tratamento ideal para o DDA/H deve integrar, simultaneamente, a base fisiológica e a base psicológica. A Mindstation utiliza uma plataforma de realidade virtual, para a base fisiológica, e uma terapia de grupo pluridimensional, para a base psicológica. A plataforma de realidade virtual já é utilizada, há uma década, pela NASA no treino da atenção dos seus pilotos. Actualmente, encontra-se muito difundida no EUA, sendo uma das ferramentas recentes mais empregues no tratamento do DDA/H, por permitir um desmame progressivo da medicação e uma obtenção de resultados definitivos. Trata-se de uma espécie de videojogo comandado pelos impulsos eléctricos do cérebro, permitindo ao paciente aprender a modificar a actividade das suas ondas cerebrais, de modo a que aumente a atenção, reduza a impulsividade e controle os comportamentos hiperactivos. A Terapia de Grupo Pluridimensional tenta reconstruir a ligação social que estas crianças têm em falta e permite, também, enriquecer as possibilidades de identificação e diferenciação. Baseando-se numa perspectiva integrativa, esta terapia tem como objectivo identificar e desenvolver as potencialidades da criança, dando-lhe autonomia e performances maiores do ponto de vista das suas particularidades, apelando às características mais positivas em cada uma e de cada uma. O DDA/H em crianças e adolescentes é cada vez mais frequente, sendo a sua prevalência de 3 a 7% da população portuguesa (DSM-IV-TR,2002). Constitui um sério problema para pais e educadores, podendo originar sentimentos de frustração, dificuldades de inserção social e insucesso escolar, que se podem tornar permanentes. Impõe-se, então, uma intervenção atempada e adequada que permitam uma adaptação bem sucedida.